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Caracterização

Caracterização

Martim Longo é uma freguesia portuguesa do concelho de Alcoutim, com 134,1 km² de área e 1 030 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 8 hab/km², o que lhe permite ser classificada como uma Área de Baixa Densidade (portaria 1467-A/2001).

Compõem esta freguesia os lugares de Arrizada, Azinhal, Barrada, Barroso, Casa Nova do Pereirão, Castelhanos, Corte Serrano, Diogo Dias, Estrada, Fincia Rodilha, Lutão de Baixo, Lutão de Cima, Martinlongo, Mestras, Montargil, Laborato, Monte Novo do Pereirão, Penteadeiros, Pereirão, Pêro Dias, Pessegueiro, Santa Justa, Silgado, Tremelgo de Baixo e Tremelgo de Cima, Zorrinhos de Baixo, Zorrinhos de Cima, Gagos, Vale Gusmão, Soalheira, Montinho da Corte Serranos,.

CONFRONTAÇÕES
Confronta com os Concelhos de Alcoutim(Freguesia de Giões e Vaqueiros), Almodôvar, Tavira, Mértola e Loulé.

DEMOGRAFIA
Valores apresentados com base nos resultados do Instituto Nacional de Estatistica, Censos 2011.

População Residente Total - 1030
População Residente Homens - 514
População Residente Mulheres - 516
População Presente Total - 1013
População Presente Homens - 505
População Presente Mulheres - 508
Famílias - 459
Alojamentos - 1045
Edifícios - 1031


HIDROLOGIA

Ribeira do Vascão
Divide o município de Alcoutim do município de Mértola e é um dos principais afluentes do Rio Guadiana. A Ribeira passa pelas freguesias de Martim Longo, Giões, Pereiro e Alcoutim e vai desaguar no Guadiana.
É comum nas aldeias de Martim Longo e Giões ver ao final da tarde a população ir passear até à Ribeira, e no Verão fazer piqueniques e tomar banho

Ribeira da Foupana
Esta ribeira é importante para o concelho de Alcoutim pois atravessa-o no sentido Oeste/Este, sendo o único curso de água que passa por todas as freguesias do concelho.
Formada por dois braços, nasce um nas proximidades da Corte João Marques, da freguesia vizinha do Ameixial, concelho de Loulé e o outro em Vale da Grua, freguesia de Cachopo, que pertenceu ao concelho de Alcoutim e actualmente ao de Tavira, ambas na Serra do Caldeirão. O braço originário da Corte João Marques entra no concelho de Alcoutim próximo do Monte da Estrada, freguesia de Martim Longo e conflui com o outro junto do “monte” das Mestras, da mesma freguesia.
Corre depois, após passar por baixo da estrada que nos leva ao Barranco do Velho, nas proximidades de Barradas, ainda na freguesia de Martim Longo. Vai servir de linha divisória com a freguesia de Vaqueiros e mais à frente separa esta freguesia, da de Giões num pequeno troço. Corre, entretanto, a sul da freguesia do Pereiro onde se construiu uma ponte para a passar e onde recentemente foi feito um açude. Seguidamente é a vez de servir a freguesia de Alcoutim, dividindo-a da de Odeleite, sendo a Palmeira a povoação mais próxima. Junta-se ou desagua na Ribeira de Odeleite no sítio das Pernadas, abaixo do moinho do carvão, já no concelho de Castro Marim com cerca de cinquenta quilómetros de percurso, grande parte no concelho de Alcoutim, (2) indo desaguar pouco depois no Rio Guadiana.

TOPONÍMIA
Na sua maioria com ruelas características da idade média, já se tinha transformado a Rua Direita na Rua Dr. Antero Cabral.

Operou-se esta iniciativa na década de cinquenta do século passado e por acção do dinâmico presidente da Junta de Freguesia, Artur de Moura, que sentiu grande apoio no Governador Civil de então e daí a colocação do seu nome na placa toponímica.

Às pequenas casas típicas da serra do Caldeirão e algumas ainda existentes, opunham-se os grandes edifícios demonstrativos de alguma opulência próprios de vilas e cidades e pertencentes de uma maneira geral aos comerciantes mais prósperos.

Naturalmente as pequenas casas de xisto foram-se modificando nestes últimos quarenta anos com a utilização de novos materiais e sistemas de construção, onde o saneamento básico causou forte impacto, hoje amplamente demonstrado.

Recentemente e na estrada nº 124 foram criadas duas rotundas que lhe dão um aspecto moderno.

No tocante à toponímia, a antiga Rua Direita, já assim a encontramos designada em 1843 e onde Pedro Matheus, capitão-mor, tinha uma arramada. Foi deliberado nessa altura que os poiais aí existentes fossem feitos com asseio e caiados, devendo ser demolidos todos os que de futuro não estivessem desta forma. Igualmente foi deliberado fazer-lhe a competente calçada com a colaboração dos proprietários que à sua conta faziam uma vara em frente das suas casas.

Além desta rua havia a Rua das Lajes, referida em 1848, 1854 e 1858, a da Ladeira (1843) onde em 1879 é feita a calçada, (12) a Rua do Forno, cuja calçada foi feita em 1843 e que pelo menos em 1889 ainda era assim conhecida, a Azinhaga e a Travessa do Celeiro da Mitra, sendo reparada a calçada da mesma em 1858, as Ruas da Alagoa e do Espírito Santo (1870).
Além destes topónimos é referido com frequência o Sítio do Forte.

Em1979 uma rua mereceu tomar o nome de Coronel Figueiredo Valente, cuja placa elucida como grande amigo do progresso da sua terra e dos seus conterrâneos. No ano seguinte é a vez de Agostinho Francisco Ferreira, 1º cabo da G.N.R., assassinado no desempenho das suas funções.

Por volta de 1994, a Junta de Freguesia procedeu à colocação de placas toponímicas nas restantes ruas da aldeia.

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